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#30 Como engajar para causas específicas?
No mundo das doações existe um debate quase filosófico: é melhor doar para uma causa que vai impactar milhares de pessoas ou olhar para algo que ninguém está olhando? A pergunta é retórica: não tem hierarquia de sofrimento ou de valor para causa, mas é fato que doar tem tudo a ver com empatia, e quanto menos proximidade a gente tem com uma causa, mais difícil de enxergar o sentido e a importância em colaborar com ela. Surge então a questão: como organizações que atuam em causas muito específicas fazem para engajar pessoas além do público naturalmente interessado? Para nos ajudar a responder conversamos com a Verônica Stasiak, psicóloga, especialista em psicologia clínica, mestranda em ciências farmacêuticas, fundadora e diretora executiva do Unidos pela Vida – Instituto Brasileiro de Atenção à Fibrose Cística, ONG que desenvolve projetos de comunicação, educação, pesquisa e advocacy sobre essa doença também conhecida como “doença do beijo salgado.” Ouvimos também a Patrícia Mendes, presidente da DII Brasil – Associação Nacional dos Portadores de Doenças Inflamatórias Intestinais: Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa, organização formada por membros voluntários que trabalha pela garantia da qualidade de vida das pessoas que convivem com a Doença de Crohn e com a Retocolite Ulcerativa em todo território nacional. Se você acha que é difícil doar para causas específicas, a nossa colunista Duda Schneider te mostra que, na verdade, é bem fácil! Ela trouxe a dica não só de um, mas de dois produtos sociais (lembrando sempre que produtos sociais são aqueles que revertem uma parte do dinheiro arrecadado para organizações da sociedade civil): a loja da ONG Jardim das Borboletas, associação criada para auxiliar pessoas com Epidermólise Bolhosa ou outras doenças de pele raras; e a loja da Abraço a Microcefalia, organização criada em 2016 por mães de crianças com Microcefalia e outras malformações congênitas no sistema nervoso central! Agora, se a sua dificuldade é não ter dinheiro, nossa outra colunista Rafaela Carvalho veio te salvar, como faz semanalmente com sugestões de doação que não envolvem quebrar o cofrinho. A ideia dessa semana é muito simples: olhar para o seu feed das redes sociais e buscar seguir pessoas que são de fora das causas que você apoia — existem uma série de existências que ainda precisam ser legitimadas e a sua atenção e divulgação é muito importante!
No mundo das doações existe um debate quase filosófico: é melhor doar para uma causa que vai impactar milhares de pessoas ou olhar para algo que ninguém está olhando? A pergunta é retórica: não tem hierarquia de sofrimento ou de valor para causa, mas é fato que doar tem tudo a ver com empatia, e quanto menos proximidade a gente tem com uma causa, mais difícil de enxergar o sentido e a importância em colaborar com ela. Surge então a questão: como organizações que atuam em causas muito específicas fazem para engajar pessoas além do público naturalmente interessado? Para nos ajudar a responder conversamos com a Verônica Stasiak, psicóloga, especialista em psicologia clínica, mestranda em ciências farmacêuticas, fundadora e diretora executiva do Unidos pela Vida – Instituto Brasileiro de Atenção à Fibrose Cística, ONG que desenvolve projetos de comunicação, educação, pesquisa e advocacy sobre essa doença também conhecida como “doença do beijo salgado.” Ouvimos também a Patrícia Mendes, presidente da DII Brasil – Associação Nacional dos Portadores de Doenças Inflamatórias Intestinais: Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa, organização formada por membros voluntários que trabalha pela garantia da qualidade de vida das pessoas que convivem com a Doença de Crohn e com a Retocolite Ulcerativa em todo território nacional. Se você acha que é difícil doar para causas específicas, a nossa colunista Duda Schneider te mostra que, na verdade, é bem fácil! Ela trouxe a dica não só de um, mas de dois produtos sociais (lembrando sempre que produtos sociais são aqueles que revertem uma parte do dinheiro arrecadado para organizações da sociedade civil): a loja da ONG Jardim das Borboletas, associação criada para auxiliar pessoas com Epidermólise Bolhosa ou outras doenças de pele raras; e a loja da Abraço a Microcefalia, organização criada em 2016 por mães de crianças com Microcefalia e outras malformações congênitas no sistema nervoso central! Agora, se a sua dificuldade é não ter dinheiro, nossa outra colunista Rafaela Carvalho veio te salvar, como faz semanalmente com sugestões de doação que não envolvem quebrar o cofrinho. A ideia dessa semana é muito simples: olhar para o seu feed das redes sociais e buscar seguir pessoas que são de fora das causas que você apoia — existem uma série de existências que ainda precisam ser legitimadas e a sua atenção e divulgação é muito importante!