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#36 Como doar para o jornalismo?
Notícias se tornaram onipresentes no nosso cotidiano. Com a multiplicação de telas e de redes sociais, somos bombardeados por informações a todo o momento. Contudo, não é só a quantidade de notícias que importa e sim a qualidade delas: a gente já falou aqui de fake news e como elas afetam as doações — é importante estar sempre atento para não acabar caindo em alguma informação falsa. Além dos veículos de imprensa mais tradicionais, é interessante olhar para iniciativas de jornalismo independente: são portais que têm o seu conteúdo aberto, sem paywall, e que muitas vezes se sustentam através de doações. Por não possuírem amarras com anunciantes, conseguem dar enfoques ausente nos grandes veículos e se encaixam com o conteúdo que seu público gosta e entende ser necessário consumir. Para conversar sobre esse novo jeito de fazer jornalismo, convidamos a jornalista Verena Paranhos, gerente de produtos e comunidades da AzMina, portal de comunicação feminista criado em 2015 por um coletivo de jornalistas feministas para fomentar a informação e tecnologia pela igualdade de gênero. Ela nasceu de uma campanha de financiamento coletivo, e o projeto foi crescendo para campanhas, como a Carnaval sem Assédio, livros, cursos, prêmios e a fundação de seu próprio instituto. Ouvimos também o Moriti Neto, fundador e editor do O Joio e o Trigo, um projeto sobre comer como ato político criado em 2017 que conta com portal, podcast e newsletter. Um país com liberdade de imprensa é um país mais consciente. E para que a consciência possa estar também no nosso consumo, toda semana a nossa querida colunista Duda Schneider traz uma dica de produto social: um produto de impacto positivo para o mundo, que você compra e doa. Dessa vez, ela nos contou como apoiar o Jornal Plural — um jornal independente de Curitiba, financiado por assinatura mensal. Um dos fundadores da iniciativa, o cartunista Benett, também criou uma loja virtual com artes exclusivas e toda renda gerada vai para a manutenção do portal. A nossa outra colunista, Rafa Carvalho, que toda semana traz dicas para os doadores que dizem "mas eu não tenho dinheiro", sugeriu não uma, mas três dicas para quem está com a grana mais apertada: doe seu tempo e conhecimento para ajudar a diferenciar o que é fato e o que é mentira, não compartilhe o conteúdo falso (aposte no print com aviso enorme), e doe paciência e energia conversando com aquela pessoa que caiu em uma lorota com calma.
Notícias se tornaram onipresentes no nosso cotidiano. Com a multiplicação de telas e de redes sociais, somos bombardeados por informações a todo o momento. Contudo, não é só a quantidade de notícias que importa e sim a qualidade delas: a gente já falou aqui de fake news e como elas afetam as doações — é importante estar sempre atento para não acabar caindo em alguma informação falsa. Além dos veículos de imprensa mais tradicionais, é interessante olhar para iniciativas de jornalismo independente: são portais que têm o seu conteúdo aberto, sem paywall, e que muitas vezes se sustentam através de doações. Por não possuírem amarras com anunciantes, conseguem dar enfoques ausente nos grandes veículos e se encaixam com o conteúdo que seu público gosta e entende ser necessário consumir. Para conversar sobre esse novo jeito de fazer jornalismo, convidamos a jornalista Verena Paranhos, gerente de produtos e comunidades da AzMina, portal de comunicação feminista criado em 2015 por um coletivo de jornalistas feministas para fomentar a informação e tecnologia pela igualdade de gênero. Ela nasceu de uma campanha de financiamento coletivo, e o projeto foi crescendo para campanhas, como a Carnaval sem Assédio, livros, cursos, prêmios e a fundação de seu próprio instituto. Ouvimos também o Moriti Neto, fundador e editor do O Joio e o Trigo, um projeto sobre comer como ato político criado em 2017 que conta com portal, podcast e newsletter. Um país com liberdade de imprensa é um país mais consciente. E para que a consciência possa estar também no nosso consumo, toda semana a nossa querida colunista Duda Schneider traz uma dica de produto social: um produto de impacto positivo para o mundo, que você compra e doa. Dessa vez, ela nos contou como apoiar o Jornal Plural — um jornal independente de Curitiba, financiado por assinatura mensal. Um dos fundadores da iniciativa, o cartunista Benett, também criou uma loja virtual com artes exclusivas e toda renda gerada vai para a manutenção do portal. A nossa outra colunista, Rafa Carvalho, que toda semana traz dicas para os doadores que dizem "mas eu não tenho dinheiro", sugeriu não uma, mas três dicas para quem está com a grana mais apertada: doe seu tempo e conhecimento para ajudar a diferenciar o que é fato e o que é mentira, não compartilhe o conteúdo falso (aposte no print com aviso enorme), e doe paciência e energia conversando com aquela pessoa que caiu em uma lorota com calma.