Transcrição EP #50 – Pets que doam

Artur: Quem aí nunca se encantou com um cãozinho brincalhão ou com as travessuras de um gatinho fofo? Não é mais novidade o quanto os pets fazem parte da nossa vida, muitos já chamam os animais até de filhos. Eu sou um novo pai de pet e posso dizer que faz muito sentido essa conexão. E, se levarmos em conta os números, tem grandes chances de você ter ao seu lado, ou no seu colo, algum bichinho. 

 

Além de serem companhias essenciais das caminhadas diárias, os pets movimentam um mercado bilionário que só faz crescer no Brasil e no mundo. Mas, você sabia que além disso tudo os animais domésticos podem ajudar a levar conforto e melhor qualidade de vida para pessoas vulneráveis ou doentes internados em hospitais e asilos? Os animais podem sim fazer um trabalho voluntário importante e impactar positivamente a vida de muita gente. Como? Visitando pessoas idosas e pacientes internados, por exemplo. 

 

E, é exatamente sobre a preparação dos pets para esse trabalho que vamos falar hoje. com a veterinária, Kátia de Martino, do Instituto Cão Terapeuta. Amo esse trabalho! Vem um papo imperdível por aí.

 

Eu sou o Artur Louback.

 

Roberta: Eu sou a Roberta Faria.

 

Artur: E os pets que doam é assunto de hoje no

 

Juntos: Aqui se Faz, Aqui se Doa! 

 

Artur: Começa aqui mais um episódio do Aqui se Faz, Aqui se Doa, o seu podcast semanal sobre cultura de doação, produzido pelo Instituto MOL, com apoio do Movimento Bem Maior e divulgação do Infomoney. 

 

Roberta: E, Arthur, enquanto você tava falando, eu ia pensando na importância desse trabalho com pets pra vida de tantas pessoas. A gente mesmo só de olhar pra um bichinho já abre um sorrisão no rosto. Quem nunca parou um dia de trabalho em um momento difícil e deixou uma foto de gatinho fofo ou um GIF animado de cachorro com sono animou o coração. É impossível resistir. 

 

Artur: Acho que bastante gente já ouviu falar ou até já viu o trabalho desses cães voluntários, que é sempre muito emocionante. O que muitos talvez não saibam é que não basta levar o cachorrinho ou gatinho pra fazer uma visita. Tem todo um trabalho importantíssimo de preparação e treinamento por trás.

 

Roberta: Aliás, tem muita coisa que a gente não sabe desse universo dos animais domésticos, que é enorme e vem ficando cada vez mais complexo. Vou dar algumas informações só pra vocês terem uma ideia da dimensão da coisa. A informação mais recente que a gente tem é que existem mais de 139 milhões de pets no Brasil, segundo o Instituto Pet Brasil. E, de acordo com a pesquisa Radar Pet, mais de 37 milhões de lares no país contam com pelo menos um deles. 

 

Artur: Em primeiro lugar na preferência, é claro, vem o melhor amigo do homem, o cãozinho. Depois as aves e os gatos e, por último, peixes, répteis e pequenos mamíferos. Mas olha, os felinos vêm ganhando cada vez mais o gosto do povo. Como as pessoas tem cada vez mais um espaço menor de moradia nas grandes cidades, é necessário diminuir o porte dos animais, e também a energia de cuidado. Porque se você tiver um igual meu cão, Jorginho, não dá para morar em um apartamento de 40m2. A presença dos gatos foi a que mais cresceu nos lares brasileiros desde a pesquisa anterior, lá em 2013. 

 

Roberta: Eu sou uma pessoa dos gatos. Ah, e você sabia que os pets não doam só amor e carinho? Cães e gatos, assim como os humanos, também podem doar sangue para outros animais. Pra isso, os cachorros devem ter entre um e oito anos, com peso mínimo de 27 quilos, e os gatos, de um a sete anos, com peso mínimo de quatro quilos. Todos eles passam por exames antes de doar o sangue, que deve ser usado no mesmo dia no atendimento de um animal doente ou que sofreu um acidente. Hospitais e clínicas veterinárias de sua confiança podem fornecer mais informações. 

 

Artur: Que bacana, Roberta. Ah, e se você quer transformar seu animalzinho num pet terapeuta, saiba que estudos mostram um impacto importante do trabalho com os animais. Em geral, eles ajudam muito em questões como a redução da ansiedade, a motivação, a socialização, a expressão de emoções, a memória e o equilíbrio físico e psíquico, entre outras.

 

Roberta: Ufa! Quanta coisa! Mas, pera aí, acho que eu não entendi muito bem. Você empresta seu bichinho ou, ao invés de ir no terapeuta, você visita um cachorro e ele te ajuda? Como será que isso funciona? Nós estamos falando sobre intervenção assistida por animais, mas ainda não discutimos muito bem o que ela é nem como funciona. Pois vamos ouvir nosso glossário? 

 

Rafa Carvalho: Intervenção assistida por animais é qualquer modelo que use os bichinhos para mediar um método de terapia, oferecendo cuidados tanto para melhora da saúde quanto da qualidade de vida ou até a educação das pessoas atendidas. E é uma terapia que pode ser aplicada e tem bons resultados em diversos públicos. Vão desde crianças até idosos, que também podem ser pacientes hospitalares ou sofrer com algum tipo de doença, distúrbio ou deficiência, seja físico ou psicológico.

 

Os impactos positivos dessa técnica já vêm sendo comprovados há algumas décadas por estudos do mundo todo. Mas, para participar, não é só levar seu pet não. Antes, ele precisa passar por um treinamento com critérios rígidos de comportamento. E, durante a terapia, que pode ser individual ou em grupo, ele deve ser conduzido por um voluntário ou tutor. Em geral, o que acontece é que muita gente em situação de vulnerabilidade reconhece nos bichinhos seres que também são vulneráveis. Aí elas se identificam e conseguem se expressar melhor com eles. Essa aproximação inclusive pode ajudar a criar vínculos com outras pessoas, se existir uma dificuldade de socializar. Mas olha só, esse é um método complementar de terapia. Sozinha, apesar de ser tão prazerosa, essa relação com o bichinho não costuma ser suficiente como terapia, e muito menos como cura.

 

O mais legal é que não tem essa de melhor espécie ou raça. Apesar de cães e gatos, é claro, serem os mais comuns, não existem barreiras. Basta que o animal seja carinhoso e tenha passado pelo treinamento e os testes necessários. Então, se quiser fazer do seu cavalo, ovelha ou pássaro um pet terapeuta, não se sinta acanhado. Tem espaço pra todo mundo! Eu sou Rafaela Carvalho, e toda semana eu ajudo a desvendar um termo importante para a cultura de doação. Até a próxima!

 

Roberta: Bom, lá veio a Rafa mais uma vez trazendo a informação detalhada e apurada! E dessa vez não é que ela virou especialista em pets?

 

Artur: Olha, Roberta, fiquei impressionado em como esse contato com os animais pode ser importante para tanta gente. Inclusive imagino que quem tem um pet e se interessou por essa atividade já tá doido pra perguntar qual o caminho pra treinar o bichinho que tem em casa. Para isso, a melhor coisa é ouvir quem trabalha com esses pets todos os dias. Temos uma entrevista bem elucidativa a seguir. 

 

Roberta: Nossa, sem dúvida! Eu fico olhando para o nosso cachorro, o famoso Jorginho, e me perguntando como ele poderia se tornar um cão terapeuta e um cão doador, porque atualmente ele só dá prejuízo e não doa nada. 

 

Desta vez, nossa produção conversou com a Silvana Fedeli Prado, que é psicanalista e fundadora da ONG Patas Therapeutas, de São Paulo. Por lá, eles trabalham preparando os bichinhos para fazer terapia e educação assistida por animais em hospitais, casas de idosos e abrigos para crianças. Silvana, conta pra gente como é esse trabalho?

 

Silvana Fedeli: A ONG Patas Therapeutas é uma associação sem fins lucrativos que atua com intervenções assistidas por animais nas áreas de atividade, terapia e educação assistidas por animais. Leva animais em hospitais, residências de idosos, abrigos de criança, na Polícia Militar, em empresas e eventos. Nossa missão é oferecer o benefício dos efeitos da convivência com os animais, trazendo resultados cientificamente comprovados para a saúde física, emocional, mental e social das pessoas, com diversas patologias ou não.

 

Artur: Que trabalho incrível! Só queria aproveitar para fazer um adendo, o Jorginho também trás muitas coisas boas pra mim, eu sou muito feliz com ele, e ele foi difamado aqui sem direito de resposta. 

 

A gente também perguntou para a Silvana como funciona a escolha e o treinamento dos voluntários que atuam ao lado dos pets. Vamos ouvir o que ela respondeu.

 

Silva Fedeli: Nossos voluntários são pessoas com e sem animal que passam por uma palestra inicial, onde aprendem o que é a ONG, o que nós fazemos, nossos protocolos, nossas regras. Depois disso, ela faz três visitas obrigatórias nas instituições em que nós trabalhamos e, enquanto isso, se ela tem animal, ele passa por um processo todo de avaliação de comportamento e de saúde. E depois, quando ambos estiverem prontos, eles começam a trabalhar.

 

Roberta: É impressionante saber de tudo isso. E tem aí uma carga de responsabilidade grande não só com os pacientes dessa terapia, mas também com os bichinhos. Eles têm que ser muito bem tratados e não podem ser submetidos a um trabalho que seja exaustivo ou perigoso. Imagino que isso fique totalmente por conta da instituição e dos voluntários.

 

Artur: Olha, Roberta, essa conversa esclareceu muitas dúvidas que eu tinha, mas não é que acabaram surgindo várias outras no lugar? Imagino também que, para esclarecer, seja só conversando com quem tá diretamente responsável pelo treinamento deles.

 

Roberta: Artur, pelo visto você já tá preparando o terreno pra chamar aqui a nossa convidada de hoje, que com certeza tem essas credenciais e pode nos ajudar. Tô falando da Katia de Martino. Ela é veterinária especialista em comportamento animal, e também é co-fundadora e trabalha com pets na ONG Instituto Cão Terapeuta.

 

Artur: Katia, seja muito bem-vinda ao nosso podcast! Obrigada por aceitar nosso convite!

 

Kátia: Obrigada, Artur, é um prazer falar com vocês aqui! 

 

Artur: Bom, Kátia, como sempre, a gente gosta de pedir para os nossos convidados começarem contando sobre seu trabalho. Como você se envolveu com a intervenção assistida por animais e como foi o estabelecimento do Instituto Cão Terapeuta?

 

Kátia: Nós, as fundadoras, trabalhávamos em uma empresa que tinha esse trabalho do Cão Terapeuta, mas ele ficava meio latente, ninguém dava muita bola e, de repente, as outras fundadoras me chamaram para trabalhar com elas, porque precisavam de uma veterinária. O projeto nasceu, foi ganhando corpo e hoje temos o Instituto Cão Terapeuta. Saímos de um simples projeto e viramos uma ONG. 

 

Roberta: Kátia, nós falamos no começo do episódio de hoje sobre as regras e condutas que precisam ser seguidas durante o treinamento de cães terapeutas. Como é esse seu trabalho junto com os pets e quais as principais dificuldades que você encontra no cotidiano com eles? Como funciona essa formação?

 

Kátia: Os cães não são formados, eles precisam ter aptidão, então são cães de voluntários, de pessoas que trabalham no Instituto e aí nós acabamos fazendo uma avaliação de todos internamente, mas também abrimos para o público. O cachorro precisa ser muito sociável, tem que gostar de afeto, e, mesmo o cão pode gostar muito de pessoas, mas, às vezes, ainda não é tão bom para o trabalho. Além de sociáveis, buscamos na seleção cães carinhosos e equilibrados – no sentido de não terem medo ou serem reativos -., também os tutores são avaliados por psicólogos. 

 

Eu fico com a parte de saúde dos cachorros. A partir do momento em que todos foram “aprovados” na seleção, fazemos 3 visitas com esses cães para observar se ele está apto para fazer esse trabalho ou não. Não só os pacientes, mas os cães precisam gostar desse trabalho, prezamos muito isso. 

 

Artur: Kátia, algo que estávamos nos perguntando aqui, é que o Instituto só trabalha com cães terapeutas. Você já chegou a atuar com bichos diferentes ou mais exóticos do que o cachorro ou o gato? Como é a experiência e quais as principais diferenças?

 

Kátia: Eu conheço ONG que já trabalhou até com escargot. Já vi trabalhando com várias espécies de animais diferentes. Nós trabalhamos somente com cães, até porque temos que pensar muito na questão da zoonose. 

 

Quando pensamos em zoonose falamos muito sobre o que os cães podem levar para os assistidos, mas, na verdade, é o que os assistidos podem passar para nós condutores e nossos cães. A zoonose é bilateral. Sabemos quais são essas zoonoses e os sinais que os cães demonstram, se estão bem ou não. Não sei te dizer o que é melhor para cada tipo de animal nesse trabalho, mas varia muito.

 

Roberta: Kátia, como é a rotina de um cão terapeuta? 

 

Kátia: Nós temos uma demanda muito grande dos hospitais, asilos e creches, mas atendemos outros lugares também. Pensando no bem-estar dos cães, não temos mais que uma visita por semana no máximo, em geral ocorre a cada 15 dias ou uma vez por mês. 

 

As visitas são marcadas e o preparado é assim: os cães tomam banho um dia antes da visita, no lugar passam por um processo de higienização e, como a rotatividade dos hospitais é alta, as pessoas vão variando e o cão não acaba vendo a mesma pessoa sempre. Mas temos bons relatos nesse sentido.

 

Eu conduzia um golden retriever que na primeira visita conheceu uma menina que voltou a ficar internada um tempo depois no hospital e ela lembrou do cachorro depois de muito tempo. 

 

Roberta: Como funcionam as visitas?

 

Kátia: Elas duram em torno de 45 minutos, mas depende muito do lugar. Por exemplo, pedimos ao hospital para levar todas as crianças para a brinquedoteca, assim o cão não precisa ficar se deslocando muito e pode passar mais tempo brincando com elas. Mas, é claro, tem pacientes que não podem sair do quarto, e aí vamos até eles. 

 

Teve uma vez, que foi histórica, inclusive, que entramos dentro da UTI do Instituto da Criança, no Hospital das Clínicas, o que foi muito legal.

 

Artur: Nesse setor, o voluntariado é importantíssimo. Queria que você contasse um pouco sobre a importância da base voluntária para o funcionamento do Instituto.

 

Kátia: Se não houvessem os voluntários tão empenhados não conseguiríamos nada. Hoje o Instituto gira em torno de 30 cães, sendo que 90% são cães dos voluntários. Nós levamos alegria e fazemos algo positivo, mas, pode ter certeza, o melhor retorno é o que a gente tem com tudo isso. Sempre saio muito feliz com o trabalho que eu fiz. 

 

Roberta: Em geral, qual costuma ser a reação das pessoas que são pacientes dessa terapia com animais? E os efeitos a longo prazo para eles? 

 

Kátia: A Intervenção Assistida por Animais é dividida em: Atividade, Terapia e Educação. A maior parte do tempo focamos em Atividades, ou seja, atividades lúdicas. Os cães estão lá para serem acariciados, beijados, abraçados, para fazer truques divertidos, o que deixa as pessoas mais felizes. 

 

Nós ainda fazemos visitas onlines e eu pensava que não existiria interação entre os cães e os pacientes via tela, mas, pelas minhas cachorras serem adestradas, eu falava que os truques seriam remotos. Uma menina brincou de dar um tiro e a cachorra fez o truque do morto, mesmo sendo via computador. E a menina já ficou super feliz, imagina isso presencialmente, né?

 

Todos os cães do Instituto são adestrados. Nós passamos alguns truques para os assistidos e os cães fazem, o que é muito legal.

 

Artur: Aproveitando esse gancho, gostaria de abrir algo de bastidor por aqui. Eu, na parceria MOL + Petz, participei da compra de tablets para os atendimentos virtuais do Cão Terapeuta, e esse foi um dos projetos mais legais que participei esse ano. Fizemos uma grande festa quando vimos que esses atendimentos remotos funcionaram bem.

 

Ainda não acabou, Kátia! Vamos passar agora para a rodada relâmpago, nós vamos te fazer 5 perguntas e você responde com a primeira coisa que vier à sua cabeça. Vai ser fácil! 

 

Qual foi a sua doação mais recente?

 

Kátia: É a história que acabei de contar. Da visita virtual com a menina. 

 

Roberta: Qual é a sua causa do coração?

 

Kátia: Ai, são tantas! Mas, eu sou veterinária por formação e os animais são a melhor coisa que existe, pra mim. É um amor incondicional, igual ao deles não existe. Meu lema é “Servir bem aos animais para servir sempre” 

 

Artur: O que você doa e que não é dinheiro?

 

Kátia: Meu tempo! 

 

Roberta: E cachorros, né? Quantas você tem treinadas?

 

Kátia: Hoje eu tenho 3 filhos, já que meus bichos são meus filhos. A Lichia, minha buldogue francesa de 3 anos, minha cão co-terapeuta, ela que vai comigo nas sessões. A Mexerica, de 4 anos, e eu tenho um filhinho de pandemia, adotei um gatinho, o Caju. 

 

Roberta: Eu já tive um bichinho com nome de fruta, chamava Manga.

 

Kátia: Que legal! Se eu tiver mais um, vai chamar Goiaba.

 

Roberta: Cite uma organização ou um projeto que você admira e/ou apoia:

 

Kátia: O Instituto MOL. Vocês nos apoiam, porque seria diferente? 

 

Artur: Quem você já convenceu a doar? (E se não o fez, faça agora ao vivo!)

 

Kátia: Eu acho que se a pessoa tem um cão ela já tem um coração diferente, é fácil convencer alguém a fazer um trabalho em conjunto com o seu companheiro canino. 

 

Roberta: Valeu, Katia, foi ligeira! Muito obrigado, você tá sempre convidada a voltar. Todo mundo vai sair daqui querendo transformar seu cãozinho em voluntário também. 

 

Artur: Obrigada, Kátia! Quero ajudar sempre. Sempre que puder apoiar, quero apoiar vocês.  

 

Kátia: Obrigada pelo convite, pessoal! 

 

Roberta: Artur, tava pensando aqui. Muitas vezes você compra um brinquedinho pro Jorginho só com a ideia de deixar ele mais feliz. Mas, se for como um dos produtos que a Duda Schneider vai trazer pra gente hoje, pode ser que coloque um sorriso no rosto de muito mais gente.

 

Duda Schneider: Oi, gente! Eu sou a Duda Schneider e esse é o quadro Merchan do Bem. Já que o tema de hoje são pets que doam, não tem como não falar dos produtos sociais da Petz, o maior pet shop do Brasil. Desde 2017, a Petz vende nos seus caixas produtos sociais produzidos em parceria com a MOL. Eles são lindos e acessíveis, por apenas R$ 8,90 você garante seu exemplar, e, claro, parte do seu valor é revertido para organizações sociais. 

 

A cada 3 meses, um novo produto chega nas lojas e você pode sair de lá para um presente não só para o seu pet, mas também para sua família. Já são mais de R$ 2.000.000 de reais doados para as ONG’s e protetores de animais beneficiados pelo Adote Petz, o projeto social da Petz que já ajudou mais de 56.000 animais a encontrarem um lar. Até a próxima!

 

Roberta: Arthur, essas conversas de hoje foram tão inspiradoras! Fiquei pensando em momentos da minha família. Quando meus avós já eram meus velhinhos e solitários, como teria feito diferença receber a visita de um cão, gato ou até uma lhama terapeuta. 

 

Adotar um pet funciona como uma motivação para fazer um trabalho voluntário, que você sempre quis fazer e vem adiando. A companhia do seu melhor amigo vai te motivar a começar um jeito diferente de se doar. 

 

Artur: Pessoalmente esse programa me tocou. Nunca fui muito fã de pets, muito por ser um partidário de que os animais precisam ficar livres na natureza, mas, acabei entendendo, principalmente com o trabalho que fazemos com a Petz, que a questão é diferente. Esse ano me abri e agora tenho um cãozinho. Agora sou um grande defensor da causa, Jorginho, cheio de energia, tem me ajudado com a minha ansiedade. Corremos juntos, é o primeiro ser que vejo quando acordo. Recomendo muito essa relação, e também a atividade dos animais como um instrumento de impacto social, um trabalho muito sério e que gera vários benefícios. 

 

Roberta: E de muita inspiração, né? Podemos aprender com os pets a sermos mais generosos e solidários. Se estamos falando de praticar mais cultura de doação no dia a dia, eles são frutos de grande inspiração. 

 

Quem tiver uma história bacana sobre o trabalho com pets terapeutas também pode ficar à vontade pra mandar lá no nosso Instagram @institutomol ou no nosso perfil do LinkedIn! Aliás, você já tá seguindo nossos perfis? Tem muito conteúdo bacana rolando por lá!

 

Artur: E pra quem já nos acompanha, quer fazer uma sugestão de tema de episódio, quer elogiar ou criticar nosso podcast ou só mandar um alô: escreve pro email contato@institutomol.org.br, nós vamos adorar receber seu recado e vamos responder com gosto!

 

Roberta: E por hoje é isso pessoal, semana que vem estamos de volta! Esse podcast é uma produção do Instituto MOL, com apoio do Movimento Bem Maior. A produção é de Leonardo Neiva, e o roteiro final e direção é de Vanessa Henriques e Ana Azevedo, do Instituto MOL. As colunas são de Rafaela Carvalho e Duda Schneider, da Editora MOL. A edição de som é do Bicho de Goiaba Podcasts. Até a próxima!

 

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