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#88 – O terceiro setor é racista?
Cerca de 46% das pessoas que trabalham em ONGs brasileiras são pretas e pardas, segundo a pesquisa feita pela Associação Brasileira de ONGS. Quando colocamos uma lupa nesses dados algumas discrepâncias começam a surgir. As pessoas pretas recebem em média 27% menos que as brancas no terceiro setor. A presença de pessoas brancas nos cargos de diretores é 34,18% maior do que a de negras. Então, a pergunta é: o terceiro setor é racista? Para refletir sobre o tema, convidamos Giovanni Harvey, diretor-executivo do Fundo Baobá para Equidade Racial, organização sem fins lucrativos que se dedica a mobilizar recursos para projetos de equidade racial para a população negra.
Cerca de 46% das pessoas que trabalham em ONGs brasileiras são pretas e pardas, segundo a pesquisa feita pela Associação Brasileira de ONGS. Quando colocamos uma lupa nesses dados algumas discrepâncias começam a surgir. As pessoas pretas recebem em média 27% menos que as brancas no terceiro setor. A presença de pessoas brancas nos cargos de diretores é 34,18% maior do que a de negras. Então, a pergunta é: o terceiro setor é racista? Para refletir sobre o tema, convidamos Giovanni Harvey, diretor-executivo do Fundo Baobá para Equidade Racial, organização sem fins lucrativos que se dedica a mobilizar recursos para projetos de equidade racial para a população negra.